sábado, 11 de julho de 2009

Lamento da Mãe Natureza

Há tempos vinha notando
A tristeza do universo.
Porém não estava entendendo

A razão de tal processo.
Foi então que resolvi,
Sair e procurar




Por florestas e campinas
Montanhas e a beira mar.


E vi sabiás gemendo,
Bem-te-vis e pica-paus,




Tiês-sangue, colibris,
Araras e ururaus.


Vi ninhos e passarinhos,
Derrubando pelo chão,
Muitas árvores decepadas










Sem dó e sem compaixão.
Mais adiante ainda vi
O devastador maldito,


Com suas serras de aço
Desafiando o infinito.
E os bichinhos inocentes
Sem saber por qual razão.
De serem tão perseguidos
Sem nehuma explicação.
Sem ter para quem apelar,
Pois os homens são malvados,
E nem param pra pensar,
Choram pobres tartarugas,

jacarés nos pantanais.









Choram garças e gaivotas,
Pois não escaparão jamais.



E assim vemos nossa fauna
Acabando a cada dia.
Nossos campos devastados
E sumindo à revelia.


E os homens só vão notar
Quando não houver mais jeito.
Aí é que vão sentir,




A dor dentro do peito.