A tristeza do universo.
Porém não estava entendendo
A razão de tal processo.
Foi então que resolvi,
Sair e procurar
Por florestas e campinas
Montanhas e a beira mar.
E vi sabiás gemendo,
Araras e ururaus.
Vi ninhos e passarinhos,
Derrubando pelo chão,
Muitas árvores decepadas
Sem dó e sem compaixão.
Mais adiante ainda vi
O devastador maldito,
Com suas serras de aço
Desafiando o infinito.
E os bichinhos inocentes
Sem saber por qual razão.
De serem tão perseguidos
Sem nehuma explicação.
Sem ter para quem apelar,
Pois os homens são malvados,
E nem param pra pensar,
Choram pobres tartarugas,
jacarés nos pantanais.
Choram garças e gaivotas,
Pois não escaparão jamais.
E assim vemos nossa fauna
Acabando a cada dia.
Nossos campos devastados
E sumindo à revelia.
E os homens só vão notar
Quando não houver mais jeito.
Aí é que vão sentir,
A dor dentro do peito.